Descobri Salta por acaso. Ouvi falar que uns amigos da minha irmã iriam pra lá e resolvi pesquisar o que tinha de interessante nesse lugar. Por tudo que li e vi na internet sobre essa região, já comecei a me apaixonar. Mas não tem foto ou vídeo que demonstre a emoção que é estar lá e conhecer tantas belezas pessoalmente.
Além de pesquisar passeios, distâncias, preços e locais pela internet, também comprei o livro ARGENTINA, da Lonely Planet, que é um guia super completo para turismo na Argentina. Foi realmente muito útil. Ele tem, inclusive, um mini dicionário de espanhol, com verbetes principais e dicas de pronúncia.
Algumas frases desse texto são retirados deste livro.
Salta fica no noroeste da Argentina. Tem o apelido de La Linda, e faz total jus ao nome: de fato, é linda. Fundada em 1582, fica numa bacia cercada de picos verdejantes. Essa perpétua primavera do vale atraiu os espanhóis, que podiam pôr seus animais para pastar no campo em volta e produzir culturas inviáveis nos gélidos planaltos bolivianos, onde a mineração criou uma enorme demanda por peles, mulas e alimentos. Quando a extensão da ferrovia Belgrano possibilitou o comércio do açúcar com as cidades de imigrantes dos pampas, Salta recuperou-se um pouco do declínio ocorrido no século XIX. Recentemente o crescimento tem sido rápido, com várias famílias estabelecendo-se em busca de trabalho, fugindo das condições econômicas das áreas rurais.
Hoje Salta tem aproximadamente 468.500 habitantes, que vivem a 1187 mt acima do nível do mar. É capital da província homônima, portanto, muito bem desenvolvida, com uma profusão de serviços, excelentes museus que atraem mentes ativas, cheia de cafés nas praças e músicas folclóricas ao vivo (as populares peñas). As cidades adjacentes geralmente são muito pequenas, por isso, Salta é ponto de partida pra todos os outros lugares lindos que a província abriga. A maioria dos pontos de interesse para os turistas está num raio de poucos quarteirões da Plaza 9 de Julio, no centro. É uma cidade muito plana e, pra qualquer lado que olhar, vemos montanhas. É também limpa e organizada. Todas as noites e logo cedo de manhã, tem garis recolhendo todo o lixo e varrendo as ruas. Quando a cidade acorda, as ruas estão limpas.
Como chegar
De Alba Posse a Salta são 1300 km |
Moro muito próximo da fronteira com a Argentina, então meu ponto de partida é Alba Posse - Missiones, cidade argentina mais perto de casa. Fomos de carro até Posadas. De Alba Posse a Posadas são 150 km. Deixamos o carro em Posadas (no estacionamento do Hipermercado Libertad, que é ao lado da estação rodoviária) e de lá pegamos um ônibus até Salta. Quando chegamos em Posadas, imediatamente fomos comprar a passagem na empresa Flecha Bus, mas não havia mais passagens direto a Salta naquele dia. Nossa opção seria esperar até o dia seguinte ou pegar outro ônibus até San Miguel de Tucumán, e de lá até Salta. Seria um pouco mais caro e mais demorado, mas pelo menos não perderíamos o dia (até porque eu tinha reservado o hotel para o dia seguinte). Foi o que fizemos: viajamos pela empresa Andesmar, em 'cama executivo'. Essas passagens de ida custaram $ 1784 (colocarei o preço sempre em pesos argentinos). Saímos 13:30h de Posadas. Os ônibus que circulam pela Argentina são muito bons. Os bancos são grandes, espaçosos e deitam 160º. Muuitoo melhores que os ônibus no Brasil. As 16:30h nos serviram um lanche e as 22h serviram a janta. Esse ônibus tinha 2 pisos e, na ida, ficamos na parte de baixo. Achei muito bom ficar embaixo: é mais silencioso e mais escuro pra dormir à noite. Teria sido uma viagem perfeita se não fosse o frio. Eu havia lido no site da Andesmar que eles ofereciam cobertor e travesseiro. O ar condicionado estava bem forte e não nos forneceram os 'aquecimentos'. Mesmo com casacos, passamos frio durante a noite. Chegamos em San Miguel de Tucumán as 7:30h. Como tínhamos uma conexão até Salta, tínhamos que esperar 2 horas até o próximo ônibus. Deixamos as malas em um guarda-volumes e fomos dar uma volta no Parque 9 de Julio, que fica ao lado da estação rodoviária. É um parque lindo e muito grande. O ônibus atrasou (o que é praticamente normal em todas as estações da Argentina) e saímos as 10:30h com destino a Salta. São 300 km de distância e chegamos 14:45h em Salta, mortos de fome, poque nesse trajeto não nos serviram nada para comer. Com isso, ficamos 24 horas dentro de um ônibus. Minha opinião sobre isso: vale a pena ir de carro! Por melhores que sejam os ônibus nesse país, eles demoram muuito. Param em várias cidades pra pegar passageiros. Se tivéssemos mais um casal pra rachar as despesas de viagem e dividir o voltante, teria sido muito melhor ter ido de carro. Quem sabe na próxima vez! Na volta, viajamos com a empresa Flecha Bus. Muuuitooo melhor que Andesmar! Atendimento personalizado, nos ofereceram lanche, janta, vinho no jantar, café da manhã, cobertores e travesseiros. Muito bom mesmo! E a volta saiu mais barata, porque conseguimos comprar as passagens direto de Salta a Posadas (embora o ônibus pare inúmeras vezes em várias cidades para pegar passageiros). Pagamos $1400, saíndo as 15:40h de Salta e chegando as 9:30h do dia seguinte em Posadas.
Nossa rodomoça do Flecha Bus, sempre nos oferecendo café, café com 'leche' ou gaseosa (Pepsi ou 7up) |
Onde dormir: Salta é uma cidade grande, muito turística e, portanto, cheia de hotéis, de todos os preços. Escolhi nosso hotel pelo Booking. Escolhi pela localização: pertinho do centro (a 2 quadras da praça principal). Quando olhei no site imaginei que fosse um local barulhento, por ser no centro. Me surpreendi positivamente. O Hotel Marilian II fica numa rua peatonal (só de pedestres), local onde não passam carros. Ainda nos colocaram num quarto de fundos, o que foi ótimo. Dormi como se estivesse em casa. O quarto é simples, mas com ar condicionado e cama box. O ruim do hotel foi o café da manhã, que é servido numa 'confitería' na porta ao lado. É apenas medialunas, café e água. Na verdade, esse é o desayuno tradicional da Argentina. Nós, brasileiros, é que estamos acostumados a um café da manhã farto, e acabei me decepcionando. O melhor de tudo é que também ganhei desconto no hotel por pagar 'en efectivo' (dinheiro vivo). Foram $300 de desconto. Aliás, quase todos os lugares nos dão desconto por pagar em dinheiro. Vale a pena trocar os reais antes de ir. O hotel Marilian II é perto do Parque San Martin e da estação rodoviária. O táxi da estação até o hotel saiu $13.
O que visitar: Ficamos apenas 4 dias em Salta, com zilhões de coisas pra ver. Tivemos que optar por aquilo que achávamos mais interessante. Salta é ponto de partida uma série de passeios. Assim que chegamos fomos até a agência Tastil, que fica a meia quadra da Plaza 9 de Julio (Caseros 468). Eles oferecem diversas excursões de um dia e também viagens de vários dias. Contratei 2 passeios (Cafayate e Safari a la Nubes - que vou descrever em posts separados). Por pagar em dinheiro vivo, também ganhei desconto (mais ou menos $ 400). Nessa calle Caseros tem inúmeras agências que promovem passeios, porém só a Tastil tem o MoviTrack, que é um caminhão maior para o Safari a las Nubes. É mais caro que viajar de van, mas é muuuitooo melhor.
Abaixo vou descrevendo o que visitamos na cidade de Salta:
Parque San Martin: Esse parque fica ao lado da estação Rodoviária e pertinho do nosso hotel. Passamos por ele várias vezes. É aquele tipo de parque que não dá vontade de sair. Tem um grande lago, onde turistas e cidadãos fazem um passeio com pedalinhos. Tem inúmeras crianças brincando, mochileiros tocando violão, casais namorando, vendedores de pipoca, guloseimas e todo tipo de artesanato.
ao fundo, Cerro San Bernardo e o teleférico que leva até ele. |
No centro do parque tem um comércio local, tipo um camelô, onde se vende tudo que é tipo de coisa: artesanato, vinho, artigos importados, comidas, brinquedos. Eu ameeei esse lugar! Comprei um monteee de recuerdos ali. No artesanato andino tem muita cerâmica e esse lugar é o paraíso das compras. O mais legal é que ninguém fica empurrando coisas pra você comprar. Se perguntar o preço e não comprar, eles não ficam correndo atrás e insistindo pra que você leve aquele produto. Tudo numa boa!
Vendedora de vinho e alfajor. |
Pátio de descanso no Mercado San Martín |
Patio de las comidas. Muita carne, muitas empanadas. |
Cerro San Bernardo: Do alto desse morro visualizamos toda a cidade de Salta. Subimos até lá de teleférico ($70 por pessoa, ida e volta). Funciona das 10h as 19h, saindo do Parque San Martín. Um lugar super gostoso. Outro daqueles lugares que dá vontade de ficar o dia todo. A vista lá de cima é fantástica. É como se fosse um parque nas alturas: tem um curso d'água que dá um ar clean pro lugar (sem contar que o barulhinho de água é fantástico); tem um restaurante com a melhor vista da cidade; tem um museu (que nós não visitamos); tem uma academia de ginástica patrocinada pela prefeitura; e ainda, quem quiser descer de bicicleta, lá em cima tem pra alugar. Realmente, dá pra ficar um tempãão curtindo esse lugar e essa vista. Só o passeio de teleférico já valeria. Sensações de medo e euforia se confundem.
Parque no Cerro San Bernardo |
Restaurante com vista para a cidade de Salta |
Esse rio artificial traz um frescor pro parque. |
Como em toda a cidade, cães dormem tranquilamente em qualquer lugar que achem conveniente. |
Parque San Martin visto do Cerro San Bernardo |
Teleférico |
Catedral de Salta |
Cabildo. Ali dentro tem um museu, mas não entramos. |
Jantar nesse lugar é indescritível! É um lugar muito agradável. |
2h da manhã. Praça tranquila e segura. |
Os argentinos são muito patriotas. Todas as praças possuem monumentos aos seus generais de guerra. TODAS! |
Ao redor da praça tem inúmeros prédios históricos, que hoje abrigam importantes centros culturais.
Museu de Arqueologia de Alta Montaña (MAAM): Segundo o guia da Lonely Planet, o melhor museu do norte da Argentina. Tem uma exposição séria e informativa voltada para a cultura inca e, em particular, os sacrifícios de crianças incas deixadas em alguns dos picos mais majestosos dos Andes. A peça principal da exposição é o corpo mumificado de uma das três crianças (há um revesamento) descobertas no pico de Llullaillaco durante uma expedição em 1999. Objetos mortuários que acompanharam as crianças impressionam pela proximidade, com cores tão vivas como no dia que foram produzidas. É impressionante a história dessas crianças (um menino de provavelmente 7 anos, uma menina de 6 e outra de 15 anos). Fizeram parte de um ritual inca e enterradas vivas (dormindo) nesse vulcão a mais de 6000 mt de altitude (por isso estão tão bem conservadas). Está exposta também a "Reina del Cerro", uma múmia roubada de um túmulo inca na década de 1920 que depois de uma história turbulenta (passando por leiloeiros e gente que mantinha ela em casa) acabou nesse museu. Tem vídeos explicativos bem interessantes e toda a história daquelas três crianças está contada nas paredes e com as imagens dos objetos que foram encontrados com elas. Infelizmente não tenho fotos, porque é expressamente proibido tirar fotos nesse lugar. A entrada custa $ 40 por pessoa.
Centro Cultural de Salta: Entramos nesse lugar só pra dar uma olhadinha. Tem uma exposição de fotos e quadros importantes pra história da cidade. O que mais chama a atenção é o próprio prédio, com uma arquitetura do século XIX lindaaaa!!
Compras: Conforme escrevi anteriormente, meu local preferido de compras foi o Mercado San Martin, no Parque San Martin. Sei que há um Mercado Artesanal (San Martin, 2555), onde também é possível comprar esses recuerdos, mas ficava a umas 20 quadras do nosso hotel e achamos que não valia a pena nos deslocarmos até lá. Na quadra paralela a Alberdi (onde ficava nosso hotel), esquina da Florida com San Martin, há o Mercado Central. IMPERDÍVEL! Também vendem artesanato e lembrancinhas, além de muuuita comida, temperos, chás e folhas de coca (necessárias pra quem vai subir a montanha). Tudo muito barato. Recomendo visitar esse mercado, nem que seja só pra olhar. É bem interessante!
Amoo temperos. Fiz a festa nesse lugar. |
Muitas coisas de cerâmica são vendidas em Salta. |
Visitamos também La Estación das Bebidas (fica nessa mesma rua, Balcarce, quase chegando na estação de trens de Salta). É O LUGAR para comprar vinhos. Tem um tipo de uva que é exclusiva daquela região (torrontés) e nessa loja tem à venda vinhos de todos as vinícolas possíveis. Além de outros tipos de bebidas também. Tudo por um preço relativamente bem acessível. Pagamos mais barato por um vinho torrontés nessa loja do que diretamente na vinícola em Cafayate.
La Estación das Bebidas |
Comidas: Salta tem vários tipos diferentes de comidas. Tentamos provar várias delas, embora a carne de llama não encontramos nessa cidade. É muito comum as pessoas comerem panchos. É uma espécie de cachorro-quente bem completo, onde você escolhe os molhos e condimentos que quer colocar. Vimos tendinhas de venda em vários lugares. Comi panchos em Posadas também e posso dizer que os de Salta são OS MELHORES. Sem contar que são muito baratos: de $ 10 a $ 15.
Não pudemos sair de Salta sem tomar muuuito sorvete de dulce de leche. Gosto muito dos sorvetes do Grido, os quais tem um em cada quadra, mais ou menos. Mas depois que descobri o Cono de Dulce de Leche do McDonald's, não pude mais deixar de comer. É simplesmente o MELHOR SORVETE DO MUNDO. Tem uma textura fantástica e um sabor.... hummmm!! E o preço: $7. Apenas Sete Pesos.
Outra comida tradicional salteña são as empanadas. Muito gostosas. As mais tradicionais (de carne e frango), custam $4 cada uma. É tipo um pastel assado, mas tem um sabor característico. Todo lugar que vende comida, tem também empanadas.
Nós fomos jantar num dos lugares mais tradicionais de Salta: El Patio de la Empanada (San Martin con Islas Malvinas). Mesas com guarda-sol cercam uma área com alimentação interna e externa. Possui ótimo atendimento (as garçonetes quase brigam pra nos atender) e tem música ao vivo. O senhor que estava tocando no dia que fomos lá era bem simpático. Até emprestou o violão pro meu marido tocar uma música.
Salta é famosa em toda Argentina pela sua música folclórica, mais tradicionais que o tango (lá não tem Tango). Uma peña é um bar ou clube social onde as pessoas comem, bebem e se reúnem par tocar e ouvir folclore, muitas vezes fazendo improvisações. Nós fomos no Boliche Balderrama (av San Martin, 1126). O show custava $ 50 por pessoa, mais o que consumimos. O jantar não é dos mais baratos, mas ainda assim foi bem acessível. Eles vendem vários tipos de vinhos. Escolhemos um torrontés de Cafayate. O show começou as 22h e a previsão de terminar era as 3h da manhã. Saímos de lá a 1:30h e o local ainda estava muito cheio. São danças tradicionais, onde os dançarinos chamam algumas pessoas pra dançar com eles (e todo mundo sabe a coreografia, menos nós, brasileiros); teve um senhor bem simpático que cantou uns chacareras; aí teve um chamado Salta Andina Trio que tocou umas músicas enquanto os dançarinos faziam sua performance (muito bom o trio, música típica andina); e ainda teve o show de uma banda tipo Roupa Nova. O ruim é que todos os cantores passavam nas mesas tentando vender o seu CD, sem contar o carinha que tirava a foto da gente e depois vinha vender souvenirs com nossa foto. Mas realmente, 50 pesos é muito barato pra tanta cultura. Esse local é muuito tradicional em Salta. Ano passado completou 60 anos de existência. Eles quase idolatram o dono do local. Mesmo assim, valeu a pena (com trocadilho!) ter ido. Foi bem divertido!
Em toda a Argentina, a hora da siesta é sagrada. Entre 13h e 17h nada acontece em nenhum lugar. Se você não tem nada agendado pra esse horário, das duas uma: ou pense em algo interessante e diferente pra fazer, ou faça como os argentinos: vá dormir! Nós resolvemos inovar!
Desde que planejávamos essa viagem pro noroeste argentino, nosso maior desejo era andar no Tren a las Nubes. Porém, em uma busca simples pela internet, descobrimos que ele cessa suas viagens entre dezembro e março, por causa das chuvas nas montanhas (que causam desabamentos e bloqueios nos trilhos). Como iríamos em janeiro, teríamos que adiar o passeio de trem... pelo menos no Tren a las Nubes.
Numa visita a Estação de Trens de Salta, só pra conhecer, descobrimos que ainda existe um trem de linha, que vai até a cidadezinha de General Guemes, diariamente.
No sábado de tarde, quando todo mundo foi sestiar, resolvemos fazer um passeio de trem, até essa cidade, distante 50 km de Salta. A viagem de 1:30h custou $ 7 por pessoa. Maravilha! Só que no sábado o trem apenas vai, não volta. Então, assim que chegamos na pequena estação de General Guemes, caminhamos uns 7 quarteirões (numa cidade fantasma, as 2 da tarde, num sol de rachar), nos dirigimos a estação rodoviária, compramos uma passagem (que custou $ 16 por pessoa) e voltamos pra Salta. Fim! Andamos de trem! Ficamos felizes por ter essa oportunidade. Claro que não tem o glamour do Tren a las Nubes, mas deu pra sentir a sensação de andar num trem de verdade, com um guarda de verdade, parando em estações de verdade e ouvindo o apito do trem, ver os carros pararem pra gente passar. Pra quem não ia fazer nada entre o meio dia e as 16h, até que nossa tarde foi bem produtiva.
Estação de Trens de Salta |
Estação de Trens de Salta |
Estação de Trens de Salta |
Trem a General Guemes |
Chegando na Estação General Guemes |
O guarda da viagem |
Cidadezinha vazia (parecia uma cidade fantasma) |
Salta é uma cidade liinda! de verdade! Limpa, organizada, cheia de atrativos, artesanato típico, além de ser segura e ter ótimo atendimento ao turista. Os moradores se esforçam pra falar com a gente. Como eu e meu marido somos loiros, várias pessoas vieram conversar com a gente em inglês, achando que éramos europeus. Isso demonstra que eles realmente gostam dos turistas.
Nessa viagem eu descobri que Salta e arredores fazem parte do circuito turístico de americanos e europeus. Quando eles vem pra conhecer a Argentina, os lugares principais pra conhecer são Buenos Aires, Bariloche e Salta. Por incrível que pareça, aqui no Brasil é um local pouquíssimo divulgado.
PS: Fiquei impressionada com a quantidade de guardas que haviam nas redondezas da praça. Geralmente 3 por esquina. Cachorros também tem muitos. Tem que cuidar pra não pisar em cima deles. O mais legal é que eles deitam e nem se importam com as pessoas. Entram nas lojas e restaurantes e ficam por ali.
Ainda tem váááários lugares nos arredores de Salta que não pude conhecer, porque tínhamos pouco tempo. Por isso, pretendo voltar lá um dia.
E se você for a Salta, me avise! Adoro ouvir novas histórias!
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Vou escrever ainda 2 outros posts: sobre Cafayate e sobre o Safari a las Nubes. Aguardem!
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